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segunda-feira, 5 de maio de 2014

J. MODESTO LANÇA SEU MAIS NOVO ROMANCE NA LIVRARIA MARTINS FONTES

O escritor de literatura fantástica J. Modesto lançou seu mais recente romance no sábado, dia 26/04/2014, e nós estivemos lá, acompanhando o evento. Sempre muito gentil e atencioso, o autor atendeu a todos, deu entrevistas e falou com o FONTES sobre seu mais novo livro: Joelma – Antes da Escuridão.
Diferente do que geralmente acontece em eventos desse tipo, o início aconteceu religiosamente no horário marcado, ou seja, as 15h30, e devo confessar que imaginei que o público não iria comparecer, pois só havia meia dúzia de gatos pingados, mas, felizmente, minha desconfiança não se confirmou.
Por volta das 16h00, o público começou a chegar e lotou a livraria. Com uma organização impecável, pudemos ver vários sinais de profissionalismo, o que vem se tornando marca registrada do autor. Um banner com a logomarca do autor estava estrategicamente posicionado à porta, convidando a todos para o evento.
Bolo temático em forma de livro
Sentado à mesa, que ostentava um exemplar do livro, num pedestal de acrílico, J. Modesto era só sorrisos. A sua frente, também sobre a mesa, estava postada uma camiseta com a estampa da arte da capa do livro, ao lado da caixa onde ela estivera anteriormente. Ao lado da mesa, uma pequena mesa tinha sobre si um bolo temático em formato de livro, com a capa da obra estampada (Soubemos depois de que o tal bolo fora confeccionado pela Sucre et Salé, uma famosa doceria da capital paulista).
Diferente de algumas sessões de autógrafos que fui, esta não tinha um grande numero de colegas escritores, mas sim muitos amigos e leitores. Identifiquei a presença de Nelson Magrini, Sergio Pereira Couto e Renato Azevedo, que abrilhantaram à tarde de autógrafos do amigo.
Por volta das 17h00, com a livraria cheia e o evento no seu auge, o Bolo-Livro foi servido, e devo confessar que estava maravilhoso. A pasta americana que dava o formato ao bolo era realmente doce o suficiente para acabar com qualquer diabético, mas o bolo em si estava maravilhoso. Qual o sabor? Chocolate com recheio de Nutrela e Ganache.
Quando o movimento diminuiu um pouco e pude conversar com o autor, o mesmo falou sobre sua nova obra, os projetos e planos futuros. Não pude evitar a curiosidade e lhe perguntei sobre a camiseta estendida estrategicamente. Com um sorriso de satisfação, J. Modesto revelou que aquela peça era as primeiras de uma parceria firmada com a AK Camisetas (www.akcamisetas.com.br), a qual irá confeccionar uma coleção inspirada na arte das capas de seus livros e colocará a venda apenas no site da empresa. Elas também serão vendidas nos eventos em que ele participar, com preços promocionais. Perguntado sobre o preço das camisetas, ele desconversou, dizendo que isso era com a AK.
 
Camiseta Temática - AK Camisetas
Satisfeita a curiosidade inicial, passamos a falar sobre a obra JOELMA – ANTES DA ESCURIDÃO. Modesto revelou que “Joelma” é na verdade uma história ficcional que se entrelaça com fatos reais. O projeto inicial previa uma saga em três volumes, mas depois de revisto, acabou por ser narrado em dois volumes. “Joelma – Antes da Escuridão” é o primeiro e trás como pano de fundo a origem do “Mito do Edifício Joelma”. A história se desenvolve no ano de 1948, relatando fatos reais e ficcionais do triplo homicídio ocorrido no terreno onde muito tempo depois seria erguido o famoso edifício.
Já o segundo volume, previsto para o ultimo trimestre do ano de 2014, e cujo título provisório é JOELMA – DENTRO DA ESCURIDÃO, trará, também, uma história ficcional entrelaçada com fatos reais, só que narrada no ano de 1974, quando o edifício sofreu um incêndio de proporções catastróficas, vitimando inúmeras pessoas. Modesto garante que, apesar de possuírem alguns personagens em comum, os dois volumes trazem histórias independentes e podem ser lidos de forma individual.
Perguntado sobre os planos futuros, o autor revela que estará divulgando o “Joelma” enquanto finaliza com a editora o segundo volume. Também está previsto para o segundo semestre, em especial para a Bienal Internacional do Livro, que acontecerá este ano no mês de Agosto, em São Paulo, o lançamento de um Box para colecionador com seus quatro livros solo, mas isso depende de algumas negociações.
Vestindo a camisa do “Joelma”, o autor continuou autografando e conversando com os leitores presentes até pouco mais das 18h30, horário que estava previsto para o encerramento do evento.  Ainda não tive a chance de ler a nova obra do Modesto, mas agora, com meu exemplar autografado, isso é uma questão de honra. Quem leu gostou. E você? Vai experimentar? Eu? Com certeza. 

L. H. Hoffmann

sábado, 18 de maio de 2013

PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - Oscar Nestarez



PERFIL DO AUTOR – ENTREVISTA
Maio 2013 – OSCAR NESTAREZ
Fontes da Ficção – Oscar, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fale um pouco do início de sua carreira como escritor.
Oscar Nestarez – Ora, sou eu quem agradece o convite, porque, na verdade, a minha carreira acabou de começar - oficialmente, digamos assim. Eu escrevo faz bastante tempo, mas só agora publiquei meu primeiro livro. E fico honrado por poder falar sobre isso aqui no Fontes da Ficção, que é referência no assunto.

Fontes da Ficção – Bem, vamos às perguntas de praxe: quais são seus escritores preferidos?
Oscar Nestarez – Hum, sou o que se pode chamar de um onívoro literário. Com exceção de autoajuda e coisas assim, gosto de praticamente todos os gêneros – desde que bem trabalhados, claro. Mas a literatura fantástica (especialmente de horror) foi a minha primeira paixão, e até hoje temos uma relação muito intensa. Ainda que os mais diversos autores frequentem a minha cabeceira, você sempre vai encontrar algum exemplar abissal por lá. Nesse sentido, eu diria que os habitués são: Poe, Lovecraft, Bioy Casares, Borges, Clive Barker e Ramsey Cambell, na seara do fantástico; e, fora dela, Lobo Antunes, Faulkner, Dostoiévski, Thomas Mann, Louis-Ferdinand Céline, Joseph Conrad, Cormac McCarthy, e por aí vai.

Fontes da Ficção – O seu livro POE E LOVECRAFT – Ensaio sobre o medo na Literatura teve sua gêneses no sua monografia de faculdade, certo?
Oscar Nestarez – Sim. Há um par de anos eu cursei pós-graduação em história da arte, e felizmente havia a possibilidade de se elaborar uma monografia sobre literatura. Como eu sempre quis entender melhor o gênero do fantástico (claro que pesquisar as vidas e as obras de Poe e Lovecraft também foi um baita estímulo), a ocasião foi perfeita para isso.

Fontes da Ficção – Quais foram basicamente as alterações que focê fez da monografia para o livro? Você incluiu mais alguma coisa ou somente transportou o texto para a escrita menos acadêmica?
Oscar Nestarez – Como o período entre a conclusão da monografia e da publicação do livro foi curto, as alterações foram basicamente de estilo. Não promovi nenhuma inclusão significativa, só reescrevi boa parte do texto para torná-lo mais leve, menos sisudo.

Fontes da Ficção – O que você achou da sua estreia no mundo literário, como escritor, evidentemente?
Oscar Nestarez – Foi, literalmente, um divisor de águas. E por um motivo muito simples: depois que vi o livro publicado, eu me senti muito mais encorajado a escrever. Vi que tinha rolado, que as ideias estavam ali, impressas, e que era pra valer. Antes, a coisa me parecia um tanto distante, inatingível; mas, hoje, há mais portas de entrada para os autores de primeira viagem.

Fontes da Ficção – Você pretende permanecer nessa linha “didática” ou tem planos para enveredar pela Literatura Fantástica de romances?
Oscar Nestarez – Segunda opção, definitivamente. Apesar de ter adorado pesquisar a cronologia da literatura fantástica e as biografias de Poe e de Lovecraft, gosto mesmo é de escrever ficção.

sábado, 13 de abril de 2013

PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - Albarus Andreos

Abril 2013
ALBARUS ANDREOS
 
Bacharel em ciências e engenheiro mecânico, iniciou em 1993 o romance que viria a ser a saga de ficção fantástica intitulada A Fome de Íbus. Foi um dos cinco vencedores do concurso Moby Dick, pela editora Cosac Naify e vencedor do concurso de contos da UNIMEP, em 2008, quando se pós-graduou em Língua Portuguesa Voltada a Formação de Leitores. Em 2008 publicou um conto na coletânea Anno Domini, Manuscritos Medievais, pela editora Andross, tendo participado ainda da coletânea A Batalha dos Deuses (Novo Século, 2011) e Dragões (Draco, 2012). Participa de blogs com resenhas, opina e critica os autores nacionais de literatura fantástica. Nasceu em Tupã, estado de São Paulo, aos 19 dias de outubro de 1967. É casado é tem três filhos. 

Fontes da Ficção – Albarus, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fale um pouco do início de sua carreira como escritor.
Albarus Andreos – O início. Sempre é difícil falar do início, pois não existe um “e tudo começou quando...” (pelo menos para mim). Na verdade, quando vi que já tinha começado, já fazia muito tempo que estava lidando com literatura, escrevendo e procurando leituras melhores. Resumindo bem, acho a qualidade do que eu escrevia na forma de redações, na escola, despertava elogios vez ou outra (não sempre!) e eu gostava de ler os livros de literatura indicados pelas professoras para fazer prova (uma coisa que acho que me difere da maioria das outras pessoas). Então, certa vez, ao tentar criar um pano de fundo para uma aventura de RPG de um colega, achei o resultado recompensador (embora ele não) e continuei escrevendo mais e mais e quando vi já passava de cem páginas. Aí eu parei e disse a mim mesmo que ia fazer um livro, assim... sem mais nem menos.

sábado, 9 de março de 2013

PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - Eduardo Spohr



Março 2013
EDUARDO SPOHR
 
Eduardo Spohr trabalhou os primeiros anos da década de 2000 como repórter, analista de conteúdo do portal iBest e editor do portal Click21. Foi colaborador do blog Jovem Nerd, onde  participou do podcast Nerdcast, publicou A Batalha do Apocalipse na Nerdstore, loja virtual do Blog, pelo selo Nerd Books. Nessa época, sem editora, o livro chegou a vender mais de quatro mil exemplares. Em junho de 2010, o Grupo Editorial Record publicou seu livro pelo selo Verus, vendendo, até dezembro do mesmo ano, 50 mil cópias. Atualmente está lançando um novo volume da série Filhos do Éden, também pelo selo Verus.
  
Fontes da Ficção – Eduardo, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fala um pouco do início de sua carreira como escritor.
 Eduardo Spohr – Imagina, eu é que agradeço pelo espaço. Espero que os leitores curtam este artigo.  Acho que todos os escritores já nasceram com essa vontade de escrever, ou de contar histórias, que seja. Comigo não foi diferente. Sempre curti escrever contos, depois veio o RPG, e finalmente em 2002 comecei a escrever meu primeiro romance. É algo que, imagino, sempre esteve comigo.

Fontes da Ficção – Bem, vamos às perguntas de praxe: Quais são suas principais influências literárias?
 Eduardo Spohr São tantas... mas gosto sempre de citar as três principais: Stephen King, José Louzeiro e James Clavell.

Fontes da Ficção - Do seu primeiro livro publicado (A Batalha do Apocalipse) até o mais recente (Filhos de Éden – Anjos da Morte), quais foram as principais mudanças que você pôde perceber no escritor Eduardo Spohr e na Literatura Fantástica como um todo?
 Eduardo Spohr O que muda sem dúvida é que agora existe uma responsabilidade maior. Há pessoas que com certeza lerão o que eu vou escrever, então é minha obrigação fazer sempre o melhor para não decepcioná-las. Quanto à literatura fantástica, penso que está crescendo no Brasil, e isso é excelente. Espero que o gênero continue caminhando adiante.

Fontes da Ficção – Eduardo, em A Batalha do Apocalipse, nota-se um texto voltado para a aventura, com um grande mergulho na mitologia angelical e de diversas culturas e, em Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântica, você continua com o mesmo tema (Anjos). Na sua opinião, um escritor de Literatura Fantástica que deseja ter suas obras lidas, em algum momento terá que escrever sobre temas diversos, ou pode ter sucesso escrevendo somente sobre um assunto? Você se considera um escritor de Anjos? Você tem algum estilo literário favorito? Qual?
 Eduardo Spohr O que eu acho é que o sucesso deve ser sempre a conseqüência do trabalho, e não o contrário. Então, não vejo uma receita de bolo neste caso, e em geral o que eu costumo dizer é que as pessoas devem se focar em escrever sobre os assuntos que elas gostem, sem se preocupar se a obra fará sucesso ou não. Pessoalmente, como leitor, eu curto obras mais fantásticas, como terror, ficção-cientifica, fantasia e romances históricos. Mas também aprecio um bom drama.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - Leonardo Brum



Fevereiro 2013
LEONARDO BRUM
 

Leonardo Brum iniciou na escrita no seu tempo de adolescência, quando surgiram os primeiros textos que lhe renderam menções honrosas em concursos literários. Na mesma época, nasceu a paixão pelo mistério, quase uma obsessão - nas palavras do autor - quando passou a devorar livros e filmes do gênero. Os primeiros esboços de histórias mais longas já davam mostras do estilo marcado pela trama criativa e envolvente, o suspense impactante onde o real e o imaginário se confundem, e o lugar-comum como o palco essencial da fantasia e do sobrenatural. Abordando temas diversos como o thriller psicológico, a realidade fantástica, o terror, vampirismo e Ufologia, Leonardo Brum explora as limitações humanas ante a situações incomuns e a coragem de superar os próprios medos e frustrações. Em suma, a irrealidade que gera uma reflexão para o mundo cotidiano.


Fontes da Ficção – Leonardo, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fale um pouco do início de sua carreira como escritor.
Leonardo Brum – Saudações a todos. Embora eu escreva histórias desde a adolescência, eu resolvi encaminhar Um Mundo Perfeito para as Editoras somente em 2007, quando achei que a história já estava bem amadurecida.  Eu achei que, a partir da publicação, as coisas seriam mais fáceis. Mas publicar um livro, na verdade, é apenas um começo.  Existe uma grande distância entre publicar um livro e torná-lo conhecido. Isso depende de muitos fatores, como perseverança, participação em eventos, conversas com leitores, etc. E, claro, a história precisa ser boa. A parceria da editora é fundamental nesse processo. Sem ela, um bom livro pode passar despercebido. A editora precisa planejar não só a distribuição do livro em canais relevantes, mas também promover uma assessoria eficiente ao autor. Eu fui o autor que teve a segunda edição publicada em menor tempo na Novo Século: Um Mundo Perfeito esgotou-se em apenas um ano, e logo em seguida foi publicada a segunda edição, com nova roupagem gráfica. Eu me dediquei bastante à divulgação, porque acreditava muito na história do livro. Com o tempo, fui surpreendido com divulgações em veículos importantes, como a Folha de São Paulo, a Folha de Minas, a Rede Tv! e a Rede Minas de Televisão.  E as boas vendas do livro me abriram as portas para novas publicações na editora. Fizemos sessões de autógrafos em várias capitais no país. Mas ainda existem percalços, claro. Ser escritor no Brasil não é fácil. É preciso atrair a atenção do mercado para a literatura nacional, que é tão carente de incentivos e investimentos. Mas creio que a dificuldade inicial foi superada. Hoje sou mais conhecido e as pessoas estão lendo Terra Cruz muito em razão do fato de terem gostado do primeiro livro.        

Fontes da Ficção – Bem, vamos às perguntas de praxe: Quais são suas principais influências literárias?
Leonardo Brum – A escrita é algo que está sempre em movimento, assim como é a cultura de um país, que está sempre se modernizando e amadurecendo. Eu comecei a escrever livros de suspense a partir do momento que me encantei com os filmes das histórias de Stephen King e com os filmes de Alfred Hitchcock. Psicose, para mim, é uma obra essencial de suspense. Ela tem todos os ingredientes necessários para uma boa história nesse estilo. Mais tarde, li outras coisas importantes: Machado de Assis, Clarice Lispector, Whitley Strieber, Patrick Suskind, Anne Rice. Esses autores me deixaram num estado de encantamento que me arrastou definitivamente para a escrita. Nunca mais parei.  E é possível sempre reinventar esse estilo, a partir de novas experimentações e procurando abusar da imaginação. O inusitado é sempre um tempero em minhas histórias.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - Sérgio Pereira Couto



Dezembro 2012
SÉRGIO PEREIRA COUTO
 

Sérgio Pereira Couto é jornalista de dupla cidadania (portuguesa e brasileira). Escritor de livros de ficção, foi colaborador das revistas “Leituras da História”, “Ciência Criminal” e “Discovery Magazine”, além de editor-assistente de revistas de tecnologia como “PC Brasil” e “Geek!”. Tem textos e artigos publicados nas revistas “Galileu” e “Planeta”. Atualmente trabalha com as redações das revbistas “Histórias Oculta” e “Ciência Contra o Crime”, da Mythos Editora. É autor de mais de 35 livros, superando a marca de 120 mil exemplares vendidos somente no Brasil.

Fontes da Ficção – Sérgio, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fala um pouco do início de sua carreira como escritor.
Sérgio Pereira Couto – O prazer é meu poder falar sobre velhos conhecidos sobre meus trabalhos.

Fontes da Ficção – Bem, vamos às perguntas de praxe: Quais são suas principais influências literárias?
Sérgio Pereira Couto  – São várias, mas com certeza destaco algumas: Agatha Christie, Dashiel Hammett, Patricia Cornwell, a nossa Pagú, Kathy Reichs, Elizabeth George, geroges Simenon, entre outros grandes mestres policiais.

Fontes da Ficção - Do seu primeiro livro publicado (Sociedades Secretas) até seu ultimo trabalho (Mentes Sombrias), quais foram as principais mudanças que você pôde perceber no escritor Sérgio Pereira Couto e na Literatura Fantástica como um todo?
Sérgio Pereira Couto  – Bom, como não pertenço ao meio de literatura fantástica, não posso analisar com muito cuidado essa pergunta. Claro que clássicos como os de J.R.R. Tolkien estão sempre sendo analisados como épicos no estilo de um Beowulf, além do fato de Edgar Allan Poe ser considerado o pai da literatura policial atual. Nesse ângulo acho que o caminho para a litfan é sair do círculo vicioso dos gêneros ficção científica-fantasia-terror e começar a explorar outros gêneros, incluindo o policial, o suspense, etc.

Fontes da Ficção – Sérgio, em boa parte de suas publicações ficcionais, nota-se um fascínio pelo tema conspirações. Já as de não ficção, se é que podemos chamá-las assim, o tema gira em torno de música e sociedades secretas. São esses os ingredientes de sua escrita? Você tem algum estilo literário favorito? Qual?
Sérgio Pereira Couto  – Sim, são os componentes da minha receita, por assim dizer. O fascínio pelos classic rock sempre foi presente e procuro deixa-lo claro, pois sem ele não seríamos hoje nem mesmo roqueiros. Quanto às conspirações, bem, quem não gosta de uma, por mais bem embasada que possa parecer? Tem gente que até hoje discute de Jack o estripador até o assassinato de JFK e a chegada do homem à Lua. Não ter certeza de nada e “cheirar”, por assim dizer, conspirações até nas letras de sua banda predileta, são o meio habitat natural literário.

Fontes da Ficção – O que você acha do cenário literário brasileiro no geral?
Sérgio Pereira Couto – Acho que ainda precisa crescer e amadurecer muito. As pessoas que dele participam precisam desenvolver um senso maior de comunidade, que lá fora existe aos montes, mas aqui, infelizmente, ainda não corresponde. Soube de editoras que tiveram uma queda terrível de vendagem desse tipo de literatura porque os leitores atuais, quando não escrevem por conta própria, prestigiam os internacionais e desprestigiam os nacionais. E isso é uma pena, pois tem pessoas muito interessantes do meio que mereciam uma chance de aparecer.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - J. Modesto



OUTUBRO 2012 
J. MODESTO



J. Modesto é Arquiteto e Urbanista, fã ardoroso de Histórias em Quadrinhos (HQs), cinema e amante dos livros, iniciou sua carreira literária em 2006 e não mais parou. É autor de livros de Literatura Fantástica, sempre com um toque do Brasil, e participante de várias coletâneas, dentre as quais se destaca a AMOR VAMPIRO.

Fontes da Ficção – Modesto, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fala um pouco do início de sua carreira como escritor.
J. Modesto – É eu que agradeço a oportunidade que o Fontes da Ficção está me dando de falar um pouco do meu trabalho como autor. Minha fascinação pela escrita começou na adolescência, época que era um grande devorador de Gibis e livros da Agatha Christie. Foi nesse período que escrevi vários contos misturando Super-Heróis, mistério e suspense. Um dos personagens do meu primeiro livro, TREVAS, foi criado durante essa fase. Posteriormente, fui apresentado as obras de H. P. Lovecraft, mergulhando no mundo do Terror, de onde não mais saí. Contudo, apesar da criação literária abundante, era muito tímido e avergonhado para mostrar meus textos. Contudo, uma colega de trabalho que também escrevia leu e me incentivou a publicar. Criando coragem, procurei uma editora e meu primeiro romance foi publicado em 2006. De lá pra cá, já foram três obras solo e 2 participações em coletâneas. Neste ano deve sair mais duas coletâneas com minha participação e tenho outros cinco originais prontos para analise pelo meu editor, visando a próxima publicação de um livro solo para o segundo semestre de 2013.

Fontes da Ficção – Bem, vamos às perguntas de praxe: Quais são suas principais influências literárias?
J. Modesto – As duas mais fortes são sem dúvida as HQs e o Cinema, mas sofri muitas outras influencias na área literária, pois desde cedo fui um leitor ávido. H. P. Lovecraft foi uma influencia marcante em minha decisão de enveredar pelo Terror. Mas também bebi de fontes como Stephen King, Anne Rice, Edgard Alan Poe e André Vianco, dentre outros.

Fontes da Ficção - Do seu primeiro livro publicado (Trevas) até o mais recente (Vampiro de Schopenhauer), quais foram as principais mudanças que você pôde perceber no escritor J. Modesto e na Literatura Fantástica como um todo?
J. Modesto – Pergunta complexa. Deixe-me pensar um pouco... Bem, em mim, creio que o que vem melhorando é a escrita, algo natural, uma vez que tal qual qualquer outra coisa, quanto mais se usa, maior experiencia e qualidade se adquire. Meu vocabulário, conhecimento de gramatica e ortografia, bem como forma de estruturar os textos vem se aperfeiçoando constantemente. Meu estilo de escrita também vem evoluindo, mas sem perder minhas características.

sábado, 20 de outubro de 2012

PERFIL DO AUTOR - J. Modesto



PERFIL DO AUTOR
OUTUBRO/2012


 










 


 J . MODESTO



             J. Modesto é paulistano. Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, é apaixonado por literatura desde a adolescencia. Fã de Historias em Quadrinhos (HQ) e cinema, seu estilo de escrita deixa transparecer muito os traços dessas suas influências. Iniciou sua incursão pelo universo da escrita, mais precisamente na Literatura Fantástica – Terror, oficialmente em 2006, quando publicou seu livro de estréia TREVAS. Desde então, vem produzindo incessantemente. Foi, juntamente com Martha Argel e Ednei Procópio o idealizador da coletânea AMOR VAMPIRO (2008), marco da Literatura Fantástica Nacional, premiada com o Prêmio CODEX de OURO de 2011 como melhor antologia em conjunto. Seu livro de maior destaque é Trevas.
            Além de escritor, divide seu tempo com suas outras paixões: cinema, desenho e culinária. Também é um dos idealizadores e fundadores do FONTES DA FICÇÃO, administrando o site e os famosos Encontros do Fontes até o final de 2010, quando o mesmo iniciou uma reestruturação, trocando de administradores. Atualmente é um dos colaboradores do site.

  BIBLIOGRAFIA

                J. Modesto possui a seguinte bibliografia:

                Ficção

            Trevas (2006)
            Anhangá – A Fúria do Demônio (2008)
            Vampiro de Schopenhauer (2012)

Coletâneas
            Amor Vampiro (2008)
            Anjos Rebeldes (2011) 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - Nelson Magrini


NELSON MAGRINI
SETEMBRO 2012 


Nelson Marini é engenheiro Mecânico, estudioso e pesquisador em Física, com ênfase em Mecânica Quântica e Cosmologia. Professor e consultor em Gestão Empresarial e Cadeia Logística, é autor de vários livros de Literatura Fantástica.


Fontes da Ficção – Nelson, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fala um pouco do início de sua carreira como escritor.
Nelson Magrini – Eu que agradeço a oportunidade, Hoffmann, de estar aqui, no novo Fontes da Ficção.
Minha carreira de escrito começou no ano 2000, porque eu procurava uma segunda atividade, uma vez que Consultoria de Negócios andava, na época, em baixa. Todavia, eu queria algo que nada tivesse a ver com minha atividade anterior e, principalmente, que eu gostasse e já soubesse fazer, ou seja, não queria investir em capacitação. Escrever veio de estalo, em uma madrugada. No dia seguinte, rabisquei alguns “pedaços de texto”, o maior com meia página, para ver se aquilo que eu escrevia parecia com trechos de um livro. Em seguida, criei alguns personagens centrais, que se tornaram conhecidos em Os Guardiões do Tempo, e parti para escrever meu primeiro romance, ainda inédito e que traz esses mesmos personagens. Aliás, sequer me passou pela cabeça em iniciar por contos. Desde o princípio, eu sabia que seria um escritor de livros, exatamente como aqueles que eu devorava desde há muito. Pessoalmente, nunca me senti atraído por contos, embora com o tempo, cheguei a escrever e publicar alguns.

Fontes da Ficção – Bem, vamos às perguntas de praxe: Quais são suas principais influências literárias?
Nelson Magrini – Desde cedo, mesmo antes de saber ler, comecei com HQs, as quais eu pedia para minha mãe ou avó lerem para mim. Eu viajava no mundo dos Super-Heróis. Também nessa época, tornei-me fascinado pelo Universo, o que me levaria, anos depois, à minha paixão por Física. Nesse sentido, a Ficção-Científica foi o passo seguinte natural, e o primeiro livro que li foi de Isaac Asimov, uma edição de bolso, da Coleção Argonauta, de Portugal, de The Naked Sun, lá nomeado de Ameaça do Robots. Asimov, juntamente com Arthur Clarke e um sem fim de outros autores passaram a fazer parte do meu dia a dia, a ponto de eu fechar um livro e abrir outro em seguida.
Alguns anos depois, me interessei pelo Terror, aliás, aqui no Brasil, até a uns 10 anos atrás, toda literatura que continha elementos de suspense e mistério, e que envolvesse algo de sobrenatural, era chamado de Terror. E como não poderia deixar de ser, minhas maiores influências no tema são Stephen King e Dean R. Koontz. Contudo, como já li tantas coisas, é bem possível que deixei passar alguém.

Fontes da Ficção - Do seu primeiro livro publicado (Anjo, A Face do Mal) até o mais recente (Ceifadores - Anjo A Face do Mal II), quais foram as principais mudanças que você pôde perceber no escritor Nelson Magrini e na Literatura Fantástica como um todo?
Nelson Magrini – Bom, em mim, foi principalmente em minha escrita, que amadureceu e melhorou muito. Português em nada difere de outras matérias, ou seja, quanto mais você exercitar, mais se aprimorará. Também tenho sentido vontade de experimentar outras possibilidades, como explorar o mistério, suspense e mesmo terror sem elementos sobrenaturais. Em Ceifadores – Anjo a face do mal II eu já exploro o mal humano, encarnado em um assassino serial. Gostei muito do resultado, misturando-o ao horror sobrenatural de anjos e demônios, e por tudo que já me escreveram, os leitores também gostaram. Nesse sentido, penso que minhas tramas também amadureceram e se tornaram mais adultas.
Em relação à Literatura Fantástica, houve um incremento significativo no Brasil, com o surgimento de muitos autores novos, alguns dos quais já até fizeram carreira nesses anos e são reconhecidos do público. Quanto ao mundo, nem é preciso comentar; a Literatura Fantástica é parte integrante do imaginário popular e conta com milhões de leitores no mundo inteiro.

Fontes da Ficção – Nelson, em Anjo, A Face do Mal, nota-se um texto voltado para uma reflexão, em Relâmpagos de Sangue, para o mistério e suspense, no conto Isabela, de Amor Vampiro, racionalidade – adorei sua explicação sobre o efeito da luz da lua -, e em Os Guardiões do Tempo, ficção científica teen. Você em algum estilo literário favorito? Qual?
Nelson Magrini – O meu favorito, e que considero o meu estilo, é mistério, suspense e terror. Em todos os livros citados, há elementos desse trio, inclusive em Os Guardiões do Tempo que, apesar de ser uma leitura mais light, com muita aventura e humor, está repleta de mistério e suspense, trazendo, inclusive, uma pitada de terror na medida certa para esse tipo de livro. É com tais elementos que gosto de trabalhar, que me sinto à vontade, e o que varia é a intensidade com que eles são enfocados nas tramas. Nesse sentido, Relâmpagos de Sangue é considerado, por meus leitores, como um livro extremamente assustador, a ponto de muitas pessoas me relatarem não terem conseguido dormir depois de lê-lo, o que, para mim, é uma satisfação.
Você citou que ANJO A Face do Mal traz um texto para reflexão, e isso é verdade. Contudo, todos os meus textos trazem passagens que levam o leitor a pensar, questionar alguma coisa. Esse é outro ponto que gosto de fazer, desde que, é claro, tais questionamentos e reflexões estejam dentro do contexto da trama, pois acima de qualquer coisa, meus livros são feitos para entreter e divertir, para que os leitores possam, por algum tempo, se desligar do dia a dia e viver algo diferente, exercitar a imaginação e, se possível, sentirem todo medo, angustia e paixões dos personagens. O resto é consequência.