sábado, 16 de fevereiro de 2013

SANGUE QUENTE




Titulo: Sangue Quente
Titulo Original: Warm Bodies
Autor: Issac Marion
Editora: Leya
Páginas: 256
ISBN: 9788580440331
Gênero: Literatura Fantástica Estrangeira - Romance/zumbi


Antes de mais nada, devo confessar que não sou um grande fã de Zumbis e pra mim Walking Dead é um lixo. Mas SANGUE QUENTE, me impressionou. Não é um daqueles livros que a gente guarda eternamente e relê várias vezes, mas nos proporciona alguns momentos prazerosos. “Esqueça tudo o que você sabe sobre zumbis e acrescente um romance que mais se parece um conto de fadas”, li isso em algum lugar, não me lembro onde, mas essa frase define bem a obra de Issac Marion, que surpreende.
R. (o herói zumbi do livro) vaga diariamente em um aeroporto abandonado e cercado por semelhantes até que, acidentalmente, encontra com Julie, uma jovem (ela não é um zumbi) que irá transformar sua vida-morta. 
Narrado em primeira pessoa (tipo de narrativa que não me agrada), Sangue Quente é muito mais do que se imagina. Depois de me fazer rever alguns conceitos sobre zumbis e escrita em primeira pessoa, SANGUE QUENTE mereceu esta pequena critica e uma indicação para leitura.
Um filme, cujo titulo em português é MEU NAMORADO É UM ZUMBI, estréia nos cinemas brasileiros, baseado no livro. O trailers não me agradou e dificilmente irei assistí-lo, mas o livro vale a penas, ao menos para uma única leitura.

Resenha L. H. Hoffmann

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CLÁSSICOS DE TERROR EM QUADRINHOS



EDITORA PRUMO LANÇA CLÁSSICOS DO TERROR EM HQ
  
           Lançada pela editora Pruma, a coleção Graphic Chillers – adaptação de clássicos do Terror para quadrinhos – já tem um número considerável de títulos. Cada obra foi compilada em aproximadamente 32 páginas, com ilustrações que remetem à época em que as histórias são contadas. Um exemplo disso é o titulo “O Fantasma da Ópera” que retrata em detalhes a Paris do século 19.
          Além do já citado “O Fantasma da Ópera”, a coleção tem “Frankenstein”, “Drácula”, “O Médico e o Monstro”, “A Múmia” e “O Lobisomem”. Em breve a coleção deve crescer ainda mais, recebendo novos títulos. Já estão programados “O Homem Invisível”, de H. G. Wells, e “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”, de Washington Irving

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PERFIL DO AUTOR - ENTREVISTA - Leonardo Brum



Fevereiro 2013
LEONARDO BRUM
 

Leonardo Brum iniciou na escrita no seu tempo de adolescência, quando surgiram os primeiros textos que lhe renderam menções honrosas em concursos literários. Na mesma época, nasceu a paixão pelo mistério, quase uma obsessão - nas palavras do autor - quando passou a devorar livros e filmes do gênero. Os primeiros esboços de histórias mais longas já davam mostras do estilo marcado pela trama criativa e envolvente, o suspense impactante onde o real e o imaginário se confundem, e o lugar-comum como o palco essencial da fantasia e do sobrenatural. Abordando temas diversos como o thriller psicológico, a realidade fantástica, o terror, vampirismo e Ufologia, Leonardo Brum explora as limitações humanas ante a situações incomuns e a coragem de superar os próprios medos e frustrações. Em suma, a irrealidade que gera uma reflexão para o mundo cotidiano.


Fontes da Ficção – Leonardo, primeiramente, agradeço por nos conceder esta entrevista e começo pedindo para que fale um pouco do início de sua carreira como escritor.
Leonardo Brum – Saudações a todos. Embora eu escreva histórias desde a adolescência, eu resolvi encaminhar Um Mundo Perfeito para as Editoras somente em 2007, quando achei que a história já estava bem amadurecida.  Eu achei que, a partir da publicação, as coisas seriam mais fáceis. Mas publicar um livro, na verdade, é apenas um começo.  Existe uma grande distância entre publicar um livro e torná-lo conhecido. Isso depende de muitos fatores, como perseverança, participação em eventos, conversas com leitores, etc. E, claro, a história precisa ser boa. A parceria da editora é fundamental nesse processo. Sem ela, um bom livro pode passar despercebido. A editora precisa planejar não só a distribuição do livro em canais relevantes, mas também promover uma assessoria eficiente ao autor. Eu fui o autor que teve a segunda edição publicada em menor tempo na Novo Século: Um Mundo Perfeito esgotou-se em apenas um ano, e logo em seguida foi publicada a segunda edição, com nova roupagem gráfica. Eu me dediquei bastante à divulgação, porque acreditava muito na história do livro. Com o tempo, fui surpreendido com divulgações em veículos importantes, como a Folha de São Paulo, a Folha de Minas, a Rede Tv! e a Rede Minas de Televisão.  E as boas vendas do livro me abriram as portas para novas publicações na editora. Fizemos sessões de autógrafos em várias capitais no país. Mas ainda existem percalços, claro. Ser escritor no Brasil não é fácil. É preciso atrair a atenção do mercado para a literatura nacional, que é tão carente de incentivos e investimentos. Mas creio que a dificuldade inicial foi superada. Hoje sou mais conhecido e as pessoas estão lendo Terra Cruz muito em razão do fato de terem gostado do primeiro livro.        

Fontes da Ficção – Bem, vamos às perguntas de praxe: Quais são suas principais influências literárias?
Leonardo Brum – A escrita é algo que está sempre em movimento, assim como é a cultura de um país, que está sempre se modernizando e amadurecendo. Eu comecei a escrever livros de suspense a partir do momento que me encantei com os filmes das histórias de Stephen King e com os filmes de Alfred Hitchcock. Psicose, para mim, é uma obra essencial de suspense. Ela tem todos os ingredientes necessários para uma boa história nesse estilo. Mais tarde, li outras coisas importantes: Machado de Assis, Clarice Lispector, Whitley Strieber, Patrick Suskind, Anne Rice. Esses autores me deixaram num estado de encantamento que me arrastou definitivamente para a escrita. Nunca mais parei.  E é possível sempre reinventar esse estilo, a partir de novas experimentações e procurando abusar da imaginação. O inusitado é sempre um tempero em minhas histórias.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

JOÃO E MARIA - Caçadores de Bruxas

Muita gente vem distorcendo o básico: não é o Cinema que vem transformando narrativas infantis em histórias de mistério e terror. O que o Cinema vem fazendo é justamente o contrário: resgatar a essência desses contos, que de fada não têm absolutamente nada. O problema está em como se tem feito isso... As recentes tentativas foram com o banal “A Garota da Capa Vermelha” (a versão dark da Chapeuzinho Vermelho) e com o mediano “Branca de Neve e o Caçador”, que remete à vertente tenebrosa da personagem-título. Agora é a vez dos irmãos perdidos na floresta terem a chance de se apresentarem ao grande público no longa “João e Maria – Caçadores de Bruxas”, roteirizado e dirigido por Tommy Wirkola.
Outra distorção bastante desagradável está em dizer que o roteiro não seguiu a versão original do conto. É preciso lembrar a certos desavisados algo deveras importante: que versão original? Assim como os supracitados, esse conto se originou pela tradição oral e, pela lógica, foi sendo modificado durante o passar dos anos, até ganhar uma espécie de “versão definitiva”, que se imortalizou pelos Irmãos Grimm, no século XIX. Tal escrito que, por sua vez, não se pode de forma alguma ser considerado como o original. Sendo assim, optou-se por uma saída – ao meu ver – prudente: mesclar elementos das variáveis antigas e adicionar alguns novos. Ora, tendo muitas origens, não se deixou de ser fiel, certo?
Embora a premissa desperte algum interesse a princípio, percebe-se certo didatismo e não é para menos: havia uma ideia de que o filme também fosse para crianças, que foi depois descartada (a faixa indicativa é para maiores de 16 anos). Por ser tudo muito explicadinho (como se fosse para crianças), acaba ficando redundante e bobinho para o público adulto. Dessa forma, o espectador é apresentado ao casal de irmãos ainda pré-adolescentes abandonados pelos pais na floresta assombrada, que caem nas garras da bruxa que pretende comê-los, fogem e se transformam em caçadores de bruxas negras. Já adultos e famosos por ser feitos, são contratados por um prefeito para salvar sua cidade, onde 12 crianças sumiram misteriosamente.

PERFIL DO AUTOR - Leonardo Brum

FEVEREIRO/2013
LEONARDO BRUM

 

Leonardo Brum iniciou na escrita no seu tempo de adolescência, quando surgiram os primeiros textos que lhe renderam menções honrosas em concursos literários. Na mesma época, nasceu a paixão pelo mistério, quase uma obsessão - nas palavras do autor - quando passou a devorar livros e filmes do gênero. Os primeiros esboços de histórias mais longas já davam mostras do estilo marcado pela trama criativa e envolvente, o suspense impactante onde o real e o imaginário se confundem, e o lugar-comum como o palco essencial da fantasia e do sobrenatural. Abordando temas diversos como o thriller psicológico, a realidade fantástica, o terror, vampirismo e Ufologia, Leonardo Brum explora as limitações humanas ante a situações incomuns e a coragem de superar os próprios medos e frustrações. Em suma, a irrealidade que gera uma reflexão para o mundo cotidiano.

                BIBLIOGRAFIA

 
        Leonardo Brum possui a seguinte bibliogrfia

         Ficção
         Um Mundo Perfeito (2010)

         Terra Cruz (2012)

         Prêmios
         2011 – Codex de Ouro
                      Melhor Obra Sobrenatural/Terror 2011 – Um Mundo Perfeito

           Booktrailers
           Terra Cruz
                http://www.youtube.com/watch?v=dQiAzewVPiA
 

Capa de alguns livros publicados