NOME ORIGINAL: Segundo Schoereder (s/d., p. 66), o nome fada "vem do
latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que
elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas."
PAÍS: Não defimido.
CARACTERISTICAS: A fada é um ser mitológico,
característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos. As fadas também são conhecidas como sendo as fêmeas dos elfos. Nos chamados
“Contos de Fadas” a Fada é representada de forma semelhante a versão clássica
dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando "asas de libélula" as
costas e utilizando-se de uma "varinha de condão" para realizar
encantamentos.
Dependendo da
obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal
ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da
segunda representação podemos citar "Sininho", do clássico infantil
"Peter Pan", de J. M. Barrie.
O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua
dissertação On Faries, definiu as fadas como uma espécie de seres
parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua
aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os
seres humanos.
HISTORICO: O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que
viveu durante o século I d.c. O termo incorporou-se a cultura ocidental a
partir dos assim chamados "contos de fadas".
FATOS REAIS: Embora além da percepção das pessoas comuns, as fadas continuariam a
existir em nosso mundo. Tal afirmação é feita à luz de diversos testemunhos de
clarividência, de fenômenos paranormais e parapsicológicos que atestariam a
realidade do "mundo invisível" onde supostamente vivem fadas e outros
"espíritos mágicos da Natureza" (Coelho, 1987, pp. 36–7). Nas
palavras de Schoereder (s/d., p. 21):
“São numerosos os relatos de pessoas que dizem ter
observado seres estranhos, supostamente vindos de planos paralelos de
existência.”
Um dos mais estranhos destes relatos citados por Schoereder em seu livro
(e que ficou conhecido como as fadas de Cottingley), é o que envolve
duas primas, as adolescentes inglesas Elsie Wright e Frances Griffiths, que em
1917, ao se fotografarem mutuamente num jardim, acabaram revelando também
imagens de pequenas criaturas aladas, apontadas como fadas e duendes. O caso
foi parar nos jornais e as fotos, publicadas no Strand Magazine em 1920,
despertaram a atenção até mesmo de Sir Arthur Conan Doyle, o criador de
Sherlock Holmes.
Doyle, que era um seguidor do espiritualismo, acreditou na veracidade das
fotos e chegou mesmo a escrever um livro onde defende suas convicções, The
Coming of the Fairies ("A Vinda das Fadas"). Na época (ou
posteriormente), não foi verificada nenhuma evidência de montagem fotográfica
nas imagens, e a autenticidade das mesmas tornou-se assunto de discussão, com
adversários e defensores das mesmas digladiando-se nos jornais.
Interrogadas, Elsie e Frances afirmaram que apenas elas podiam fotografar
as fadas, e que mais ninguém poderia estar presente em tais momentos. Houve
apenas uma testemunha independente das cenas visualizadas pelas adolescentes, o
escritor teosofista Geoffrey L. Hodson, que confirmou o relato das duas.
No início dos anos 1970, Elsie e Frances, agora senhoras idosas, foram
entrevistadas pela BBC e insistiram na autenticidade das fotos. Elsie afirmou
que "se você pensar seriamente em alguma coisa ela se tornará sólida,
real. Acredito que as fadas eram invenção da nossa imaginação"
(Schoereder, s/d., p. 27). Embora isso possa soar como uma confissão de
fraude, Schoereder defendeu Elsie e Frances com um argumento retirado da parapsicologia:
elas poderiam ter a capacidade de registrar numa película fotográfica, imagens
vistas em seus pensamentos.
Mas finalmente em 1982, numa entrevista à Joe Cooper, Elsie e Frances
admitiram que haviam forjado as quatro primeiras fotografias, sem precisar usar
qualquer habilidade fotográfica: as fadas e duendes eram simplesmente recortes
de papel, presos no matagal com alfinetes de chapéu. A evidência para isto fora
encontrada anos antes, em 1977, por Fred Gettings. Ele havia descoberto num
livro infantil, Princess Mary's Gift Book, publicado por volta de 1914 e
que as duas meninas podem ter visto, um poema de Alfred Noyes intitulado
"A Spell for a Fairy" ("Um feitiço para uma fada")
ilustrado por Claude Shepperson. As fadas que aparecem na ilustração, embora
com vestidos diferentes, são obviamente a origem das poses de três das quatro
fadas que surgem na primeira foto de Frances tirada por Elsie, em julho de
1917.
Conforme citado por Kronzek (2003, p. 131), "Frances lembrou-se
de ter ficado chocada ao ver como algumas pessoas acreditavam nas suas
histórias. Afinal, sublinhou ela, os alfinetes estavam bem visíveis em algumas
fotos — mas, ainda assim, ninguém os notou."
TELEVISÃO E CINEMA: Alguns filmes que tem como tema Fadas.
- Tinker Bell - O Segredo das Fadas (Tinker
Bell: Secret of the Wings – 2012)
- Cinderela (Cinderella – 1950)
- Peter Pan (Peter Pan – 1953)
- A Bela Adormecida (Sleeping Beauty – 1959)
- Frozen: O Reino de Gelo (Frozen – 2013)
SAIBA MAIS: Algumas fontes para
pesquisa.
Um comentário:
Ótimo post!
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