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quinta-feira, 28 de julho de 2016

NOVO LIVRO DE HARRY POTTER GANHA NAS LIVRARIAS BRASILEIRAS EM OUTUBRO

     A oitava historia do bruxo Harry Potter, com o titulo provisório em português - Harry Potter e a Criança Amaldiçoada - chega ao Brasil no dia 31 de outubro. O livro é uma edição do roteiro da peça Harry Potter and the cursed child, de J. K. Rowling, Jack Thorne e John Tiffany, com direção de Thorne, que estreia em Londres no próximo final de semana (30 e 31/07/2016).
       O livro será publicado pela editora Rocco, que detém os direitos da obra do bruxinho no Brasil. A versão em inglês estará à venda no próximo dia 31/07, e só então as editoras estrangeiras vão receber os originais para tradução.
       A sinopse revelada, que informa ser Harry Potter um funcionário do Ministério da Magia, marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, cujo nome é Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família, que nunca quis. A medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, pai e filho aprendem uma incomoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

ATRASO NO NOVO LIVRO DE GEORGE R. R. MARTIN



O escritor George R. R. Martin anunciou que atrasou a entrega do sexto volume da série “The Winds of Winter
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Os fãs da série dee livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, adaptada para a televisão pela rede HBO no seriado Game of Thrones, terão de esperar mais um pouco pelo sexto volume da saga. No sábado, 02/01/2016, o escritor norte-americano George R. R. Martin informou em seu blog que não conseguiu terminar o próximo volume da saga, que tem o título provisório de “The Winds of Winter”, dentro do prazo.
Estava acertado que ele entregaria a história no dia 31 de dezembro para que fosse publicada em março de 2016. Entretanto, o anúncio do atraso significa que, quando a sexta temporada de TV estrear, em abril, Martin ainda estará escrevendo o livro como indicou. Segundo o autor, ele levará mais alguns meses para terminar The Winds of Winter.
Em seu blog, Martin pediu desculpas aos fãs. “Aproveitem a série. Aproveitem os livros. Enquanto isso, eu continuarei escrevendo. Um capítulo de cada vez. Uma página de cada vez. É a maneira que eu sei fazer!”, disse. “Durante anos, meus leitores estiveram à frente dos telespectadores. Este ano, por várias razões, será o contrário”, completou.
Mais ainda, o escritor afirmou que, entre editores, agentes, tradutores e a HBO, é ele quem está “mais decepcionado” com o atraso da publicação do novo livro.
O autor da série que inspirou Games of Thrones tampouco havia cumprido o prazo precedente de entrega de The Winds of Winter, que estava fixado para outubro do ano passado. “Os prazos me estressam”, desabafou George R. R. Martin na nota. Ele também agradeceu “as palavras amáveis e bons desejos” dos leitores nos comentários de seu blog.
Para depois de The Winds of Winter, já está acertado que Martin produzirá o sétimo volume da saga, cujo título deverá ser A Drem of Spring.

Fonte: Agências Internacionais

domingo, 24 de março de 2013

PERFIL DO AUTOR - CONTO - Eduardo Spohr


O ULTIMO ANJO
 


"E Deus disse: Eis que Adão se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal; agora, pois, expulsemo-lo do Paraíso, para que não suceda que ele estenda sua mão, e tome também a árvore da vida, e coma, e viva eternamente"
(Gênesis 3-20)

A Primeira coisa que vocês precisam saber a meu respeito é que eu já fui um anjo. Já fui – passado. Nada a ver com aqueles garotos gordinhos e com asas da arquitetura barroca. Ou mesmo os maravilhosos seres de luz descritos no Antigo Testamento. Os anjos são diferentes. Embora dotados de poderes extraordinários, esses mensageiros alados nem sempre carregam a Palavra de Deus. O meu caso é diferente. Eu era um deles, um anjo; e bastante poderoso. Eu tinha toda uma legião de Querubins sob meu controle. Tinha um lugar junto aos servos de Deus, um trono e uma moradia no Paraíso. Durante muito tempo eu acreditava estar fazendo a vontade de Deus, acreditava estar seguindo a Palavra. E então, eu descobri que a Palavra estava sendo corrompida, e usada para justificar a vontade de poucos. Então eu me rebelei. O que vou contar adiante é a minha história, a minha luta. Ela é dedicada à memória de todos aqueles que acreditaram, assim como eu, que poderiam resgatar o verdadeiro sentido da Palavra de Deus, que poderiam resgatar o simples valor da Justiça. Para todos esses.
Que Deus os tenha.
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Antes que eu inicie aqui esta humilde narrativa, permita, leitor, que eu me apresente. Na língua moderna, ou naquela que permite que a vós se faça a compreensão, o meu nome seria Ablon. Talvez não exatamente, em virtude das mudanças lingüísticas que a sua espécie costuma impor através dos séculos.
Confesso que é para mim motivo de grande curiosidade saber como esses escritos chegaram a vossas mãos, quais foram as circunstâncias e em que época. Há carros voadores? O homem já dominou a viagem intergalática? Trata-se de um futuro longínquo a quem estou escrevendo ou de um futuro próximo marcado pela economia de consumo e pela geração video-game? Provavelmente eu nunca encontrarei essas respostas, mas isso não me preocupa, afinal há inúmeras perguntas sem respostas mesmo para alguém como eu. Quanto mais se vive e quanto mais se encontra respostas, mais elas se multiplicam em mais perguntas, culminando em um abismo sem fim. A literatura moderna tem apelado para os romances fantásticos de forma tão espetacular nos últimos tempos que me camufla de maneira perfeita. Assim, esses escritos podem alterar sua inocente visão da realidade. Caso isso ocorra de maneira a causar algum dano, não se preocupe. Considere isso como uma obra de ficção.
Agora vamos falar um pouco de mim. Escrevo aqui no final do século XX, o que me concede dois milhões, não, dois milhões, sete mil e trezentos e quatro anos... eu posso estar errado em algumas décadas. A minha espécie foi criada para auxiliar o trabalho do Senhor. Fomos conhecidos por uma centena de nomes em diversas culturas, dentre eles: anjos, arcanjos, querubins, serafins e outros. Nada disso tem alguma importância. O fato é que nós realmente sabemos a verdade em relação a Deus e nem tudo que se diz Dele corresponde exatamente à verdade. A nossa casta foi fragmentada e hoje muitas entidades lutam entre si.
Durante muitos séculos nós estivemos sozinhos na terra. O Paraíso era habitado apenas por animais e o Espírito de Deus corria sobre as águas. Uma determinada espécie de animais evoluiu de forma a se igualar à nossa capacidade de raciocínio, e Deus resolveu conceder-lhe uma alma dando vida a Adão e Eva. Alguns conselheiros do Senhor, ou seja, alguns de nós, não admitiam o fato da concessão da alma divina a simples animais, porém decidiram não questioná-Lo, como forma de obediência. Acharam que seria mais interessante se usassem isso em seu favor.
Os que mais odiavam os homens constituíam a alta cúpula do conselho. Miguel, Gabriel, Rafael, Uriel e os grandes. E dentre eles estava Lúcifer. Os grandes começaram a promover um castigo em massa aos humanos, e a matar em nome de Deus.
Eu me lembro muito bem. O conselho era presidido por Miguel e ele tomava todas as decisões. O Senhor nunca se via presente, embora a sua força se fizesse sentir em todo lugar. Nenhum de nós jamais viu a face Dele. Miguel se achava o todo poderoso. Levava à tona suas vontades, justificando como a vontade Dele. A vontade Dele... Destruir vilas inteiras povoadas por mulheres e crianças inocentes? Não, essa não era a Sua vontade e sim a de quem impunha a Palavra.
Então, decididos a eliminar de vez os humanos, os arcanjos arquitetaram o dilúvio. A maioria de nós foi contra. Você tem idéia de quantas pessoas inocentes foram castigadas no dilúvio? E depois veio Sodoma, quando eclodiu a revolta no conselho. Muitos de nós já estávamos fartos daquelas atrocidades, mas Miguel era muito poderoso para ser questionado. Ele era o emissário do Senhor, mas Este nunca se pronunciava pessoalmente. Quando a Palavra era questionada, Rafael sempre levantava a questão: então quem criou todos nós? Por acaso ousa contestar o Senhor? E todos se calavam.
Quando a revolta eclodiu, muitos foram banidos, inclusive eu. Alguns, como Lúcifer, se aproveitaram da rebelião para conseguir poder e foram devidamente punidos e condenados ao abismo para sempre, na forma destorcida de demônios. Outros, como eu, foram expulsos do Paraíso e condenados a vagar pela terra.
Eu me lembro daquele dia como se fosse hoje. O conselho havia se reunido. Eu e mais dezessete companheiros, que não se conformavam com a chacina promovida pelos arcanjos superiores, organizamos uma resistência secreta. Secreta porque sabíamos que qualquer questionamento às ordens Dele era passível de punição severa. Conseguimos apoio de alguns grandes, inclusive de Lúcifer. Dos duzentos e cinqüenta anjos, apenas dezoito participaram da resistência. Alguns apoiavam, outros repugnavam, mas a maioria permanecia indiferente. Eles tinham medo das conseqüências, eu não. Bando de covardes!

quarta-feira, 13 de março de 2013

OZ - Mágico e Poderoso




 Diferente do que possa levar a pensar, Oz: Mágico e Poderoso não é uma sequência de O Mágico de Oz, nem sequer um remake, mas sim um preview. A história se passa antes daquela onde Dorothy, Totó, o Espantalho, o Leão e o Homem de Lata passeiam pela estrada de tijolos amarelos.
O Mágico de Oz é um filme adorado e venerado até hoje. Adultos e crianças assistem e reassistem ao filme.  Diante disso, o diretor Sam Raimi teve a ideia de nos apresentar uma explicação de como o Mágico de Oz se tornou “O Mágico de Oz”
No início da década de 1900, Oscar (James Franco) é um mágico canastrão de um circo falido que está passando pelo Kansas. Mulherengo e fugindo de um marido traído, o mágico acaba sendo levado com seu balão para o mundo fantástico de Oz. Ali conhece Theodora (Mila Kunis) que se apresenta como uma bruxa boa e se apaixona por ele. A bruxa o leva para conhecer sua irmã, Evanora (Rachel Weisz. Ambas acreditam que ele é o mágico das profecias que salvará a terra das maldades da bruxa má Glinda (Michelle Williams). A trama se desenvolve e novos personagens aparecem. Destaque especial para o macaquinho voador Finley e a pequenina menina de porcelana, que roubam a cena em vários momentos.
Outro fato interessante é o de que os autores “duplicam” suas atuações entre o Kansas (mundo real) e Oz. Michelle Williams é uma suposta namorada do mágico do circo, mas também é a bruxa Glinda em Oz. Zack Braff é o assistente de palco que em Oz é o macaquinho voador, seu ajudante. Joey King é uma menina deficiente que pede que o mágico a faça voltar a andar e na terra mágica é a boneca de porcelana encontrada com as pernas quebradas e consertadas pelo mágico. Isso já aconteceu em O Mágico de Oz, onde atores estavam presentes no Kansas e em Oz, duplicando seus papeis em formatos diferentes. Podemos pensar então que Oz é uma terra de sonhos onde pessoas assumem outras “formas”, mas mantêm sua personalidade e essência.
Contudo, o mais importante no meu ponto de vista é atentar para como o filme se comunica com o clássico, construindo o mito do Mágico, que será explorado na película rodada anteriormente. Tudo leva ao ápice que prepara o ambiente para que O Mágico de Oz aconteça, deixando o terreno pronto para que Dorothy visite a terra mágica. Uma história ágil, com efeitos espetaculares, que se torna vibrante e divertida. Grata surpresa nesse período que a moda é recontar contos de fábulas com o mínimo ou nenhuma qualidade. Recomendado.

Resenhado por: L. H. Hoffmann

domingo, 3 de fevereiro de 2013

JOÃO E MARIA - Caçadores de Bruxas

Muita gente vem distorcendo o básico: não é o Cinema que vem transformando narrativas infantis em histórias de mistério e terror. O que o Cinema vem fazendo é justamente o contrário: resgatar a essência desses contos, que de fada não têm absolutamente nada. O problema está em como se tem feito isso... As recentes tentativas foram com o banal “A Garota da Capa Vermelha” (a versão dark da Chapeuzinho Vermelho) e com o mediano “Branca de Neve e o Caçador”, que remete à vertente tenebrosa da personagem-título. Agora é a vez dos irmãos perdidos na floresta terem a chance de se apresentarem ao grande público no longa “João e Maria – Caçadores de Bruxas”, roteirizado e dirigido por Tommy Wirkola.
Outra distorção bastante desagradável está em dizer que o roteiro não seguiu a versão original do conto. É preciso lembrar a certos desavisados algo deveras importante: que versão original? Assim como os supracitados, esse conto se originou pela tradição oral e, pela lógica, foi sendo modificado durante o passar dos anos, até ganhar uma espécie de “versão definitiva”, que se imortalizou pelos Irmãos Grimm, no século XIX. Tal escrito que, por sua vez, não se pode de forma alguma ser considerado como o original. Sendo assim, optou-se por uma saída – ao meu ver – prudente: mesclar elementos das variáveis antigas e adicionar alguns novos. Ora, tendo muitas origens, não se deixou de ser fiel, certo?
Embora a premissa desperte algum interesse a princípio, percebe-se certo didatismo e não é para menos: havia uma ideia de que o filme também fosse para crianças, que foi depois descartada (a faixa indicativa é para maiores de 16 anos). Por ser tudo muito explicadinho (como se fosse para crianças), acaba ficando redundante e bobinho para o público adulto. Dessa forma, o espectador é apresentado ao casal de irmãos ainda pré-adolescentes abandonados pelos pais na floresta assombrada, que caem nas garras da bruxa que pretende comê-los, fogem e se transformam em caçadores de bruxas negras. Já adultos e famosos por ser feitos, são contratados por um prefeito para salvar sua cidade, onde 12 crianças sumiram misteriosamente.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O HOBBIT - Uma Jornada Inesperada

Já faz quase uma década que a trilogia O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson chegou aos cinemas e agora chega até nós a aventura de Bilbo Bolseiro no longa-metragem “O Hobbit”.
O filme que chega as telas de cinema é o primeiro de uma nova trilogia que conta a "jornada inesperada" do pequeno hobbit do título, acontecida antes dos eventos narrados em “O Senhor dos Anéis”.
Em O Hobbit - Uma Jornada Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey), Jackson toma certas liberdades criativas em relação ao livro de Tolkien, trazendo para a trama personagens do “Senhor dos Anéis” para interagir. Muito desses personagens somente foram criados depois de O Hobbit e alguns tiveram seus nomes citados apenas no apêndice do livro, mas isso não compromete a história.
Várias cenas do livro O Hobbit foram mexidas para incluir algum tipo de heroísmo ao final. O primeiro filme da trilogia tem duração aproximada de 2 horas e 50 minutos e nos apresenta os seis primeiros capítulos dos 19 que compõem o livro, mais uma introdução e duas cenas de apêndices.
Os cenários são fantásticos, como Valfenda e Erebor. A Terra-média apresentada por Jackson em “O Hobbit” em uma novidade tecnológica interessante, é filmada em 48 quadros por segundo (o dobro no padrão), transformando o filme em quase hiper-realista. Dá pra ver cada nuance de movimento, cada fio de barba, cabelo ou fibra da roupa. RECOMENDADÍSSIMO.

Resenha: L. H. Hoffmann

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Branca de Neve e o Caçador



Titulo: Branca de Neve e o Caçador
Titulo Original: Snow White and the Huntsman
Autor: Lily Blake, Evan Daugherty, John Lee Hancock e Hossein Amini
Editora: Novo Conceito
Páginas: 208
ISBN: 9788581630182
Gênero: Literatura Fantástica Estrangeira - Fantasia


            Quando li que um filme sobre a Branca de Neve em uma versão para adultos seria lançado, fiquei com um pé atrás, pois já havia sido enganado com o horrível A GAROTA DA CAPA VERMELHA (o livro consegue ser ainda pior que o filme). Contudo o trailer me chamou a atenção e, numa de minhas visitas rotineiras a livrarias, deparei-me com o livro e acabei não resistindo, comprei.
            Ao iniciar a leitura o bichinho do desconfiômetro teimava em me cutucar (efeito do livro ruim da historia da garoto do Capuz Vermelho), mas conforme a história foi evoluindo, não consegui parar. Devorei o livro em poucas horas e passei a sentir uma vontade irresistível de assistir ao filme, apesar de achar a atriz que interpreta Branca de Neve muito ruim. Mas vamos as minhas impressões.
            O livro foi escrito por oito mãos, duas da autora Lily Blake, e as outras seis dos roteiristas John Lee Hancock, Hossein Amini e Evan Daugherty, que assinam o roteiro do filme.
            A história é uma releitura do conto de fadas, tendo como protagonistas a Branca de Neve e o Caçador. Os anões e o príncipe ficam em segundo plano (bem segundo plano). Os personagens principais são muito bem construídas, em especial a Branca de Neve, o Caçador e a Bruxa-má. Ao terminar o livro fiquei com a sensação de que ele era infinitamente curto e as 208 páginas poderiam nos dar um pouco mais da deliciosa história, mas isso e pedir demais. Se analisarmos com frieza, veremos que a obra está na medida certa, afinal, conto de fadas não é novela.
            Certamente irei assistir ao filme. Recomendadíssimo!

 Resenha de J. Modesto