sexta-feira, 15 de junho de 2012

OS VINGADORES


Um dos filmes mais esperado sobre Super-Heróis e por incrível que pareça, é fantástico. É claro que, por ser um filme baseado em histórias em quadrinhos, ele tem que ser assistido como um filme de história em quadrinhos. Seres superpoderosos, combatendo deuses nórdicos e alienígenas  vão surgir na tela constantemente, então não faça como alguns pseudos entendidos que saem da sala de cinema reclamando de algumas cenas “inverídicas”. Será que para esses, ao assistirem o Senhor dos Anéis, tem que ver uma árvore andando no Ibirapuera para acreditar num Ent? É muita falta de imaginação. Mas vamos voltar a resenha. Confesso que o filme superou muito minhas expectativas e saí do cinema ansioso por uma continuação.  
O roteiro foi muito bem elaborado e funciona perfeitamente, encaixando os filmes individuais dos heróis integrantes do grupo como uma luva. O roteirista conseguiu fazer uma estória tensa, coerente, convincente e bem humorada, distribuindo muito bem as cenas entre os personagens, sem deixar que um ou outro tivesse superexposição. Confesso que antes de entrar no cinema, esperava ver o Homem de Ferro 3, ao invés dos Vingadores, uma vez que o ator que interpreta o herói é o um astro enquanto que os demais pode-se considerá-los ainda como “novatos”, mas foi uma grata surpresa ver que isso não aconteceu. 
  

E foi graças e essa igualdade entre os personagens, sem favorecimento, que foi possível os atores mostrarem todo o seu talento. Eles deram um show. Todos incorporaram seus personagens como se fosse o próprio. Os diálogos são grandiosos e até as pequenas mudanças feitas para atualizar os heróis criados na década de 1940 funcionam muito bem, demonstrando respeito para com os personagens e principalmente seus fãs que vão ao cinema, pagam o ingresso e ficam pouco mais de duas horas sentados numa cadeira (algumas vezes desconfortáveis e quebradas) para verem seus personagens favoritos do jeito que os conhecem das histórias em quadrinhos. É óbvio que o filme tenta atingir ao público em geral, mas deve-se lembrar de que quem deu a projeção que os heróis alcançaram não foi o publico em geral, mas sim seus fãs e por isso devem receber o mínimo de respeito. E isso acontece em Os Vingadores. Os personagens estão lá, com suas falas e trejeitos, expressões e atitudes que os fás esperam deles ao vê-los transportados para a telona.

 

Um destaque para Tom Hiddleston (Loki), pois o vilão é a alma de uma boa história. Loki convence e muito bem. O filme tem ação, alta tecnologia, tensão, e brigas épicas, sem falar no toque de humor na medida certa (fique tranquilo que você não verá nada tipo Batman de Adam West).
Não vou ficar descrevendo o filme para não tirar o prazer daqueles que não o assistiram ainda, mas não demore muito, pois um filme desse quilate deve ser visto na telona e não no DVD. Isso não quer dizer que não vou comprá-lo para deixar em minha estante e quando sentir saudades, colocar no DVD Player e revisitar nos espetaculares (desculpe-me o Homem-Aranha) VINGADORES.
 

Resenha de L. H. Hoffmann

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