terça-feira, 28 de janeiro de 2014

FRANKENSTEIN: ENTRE ANJOS E DEMÔNIOS

 
Se você espera ver um filme de terror com um Frankenstein clássico, esqueça. A criatura que aparece no filme Frankenstein – Entre Anjos e Demônios não tem nada a ver com o personagem clássico criado por Mary Shelley e imortalizado por Boris Karloff em 1931, no filme “Frankenstein”. O filme também nem chega perto do que poderíamos classificar de “Terror”.
 
 
            O titulo brasileiro – Frankenstein: Entre Anjos e Demônios – é um resumo perfeito da história, obviamente com um monstro totalmente repaginado. Existe uma batalha secular entre os demônios e as gárgulas, seres que defendem os anjos nos embates que acontecem entre as forças antagônicas do Bem e do Mal. Alheio a tudo isso, a criatura criada pelo doutor Victor Frankenstein perambula pelo mundo há aproximadamente 200 anos até que o líder dos demônios resolve encontrá-lo para entender como ele foi concebido e assim formar um exercito de cadáveres para destruir os Anjos, a humanidade e qualquer um que se oponha a ele.
As semelhanças entre o filme e a franquia “Anjos da Noite” são gritantes. Explicação? Simples, a equipe de produção do filme é a mesma da Trilogia, a aparentemente a idéia do enredo também.
 
 
Quem interpreta o monstro de Frankenstein é nada menos do que Aaron Eckhart, o Duas-Caras do “Batman”, de Chris Nolan. Ele se veste com roupas de griffe e não lembra em nada o monstro de 1931 interpretado por Karloff. Outra diferença gritante deste novo Frankenstein e que ele não se movem lentamente, que nem um zumbi, mas sim de forma tão ágil que faz até o “Ninja Assassino”, dos irmãos Wachowski, fazendo inclusive uso de armas de lâminas variadas.
Com longas e boas cenas de ação, além de cenários maravilhosamente exóticos, Frankenstein: Entre Anjos e Demônios é diversão garantida para aqueles que procuram relaxar. Para os xiitas fantásticos de plantão, é decepção na certa.
Quanto a mim, diverti-me por demais, tanto quanto assisti ao Sherlock Holmes de Robert Downey Jr, que também não tem nada a ver com o personagem clássico, apesar de todos os ingredientes estarem lá. Afinal, eu somente estava procurando o que eles tinham a oferecer, e com competência: diversão. 
Resenha de L. H. Hoffmann

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