Título: O
LADRÃO DE RAIO (Percy Jackson e os Olimpianos)
Autor: Rick
Riodan
Editora: Intrinseca
N° Páginas: 400
ISBN: 978-85-98078-39-7
Gênero: Literatura
Fantástica - Fantasia
O AUTOR
Rick Riodan,
americano, nascido em 1964, leciona inglês e história em escolas públicas e
particulares.
A OBRA
O ladrão de Raios,
primeiro livro da série, já nos mostra que o autor tem muito a acrescentar na
popularização da leitura dos clássicos.
Com um humor
irreverente e humanizando as Divindades Olímpicas, temos uma obra que atrai
pela inteligência e criatividade.
Quem poderia
imaginar que a mitologia clássica pudesse ser tão acessível aos jovens?
Percy parece o
típico garoto problema, disléxico e com déficit de atenção, só entra em
encrencas que acabam em sua expulsão dos colégios por onde passou, mais
precisamente, 6 nos últimos 6 anos.
No decorrer da
historia descobrimos que ele é filho de um dos “Três Grandes” Deuses do Olimpo
e por isso é perseguido e ameaçado por monstros.
Vemos então o
conflito entre a “Realidade” na qual foi criado, sem monstros ou seres mágicos
e a “Verdade”, sua origem semi-divina e mitológica.
Podemos fazer aqui
um paralelo com Harry Potter, ou seja, os “humanos mortais” ou “trouxas”
arranjam explicações muitas vezes absurdas para justificar fatos com
envolvimento de monstros ou magia.
Imagine então, para
um adolescente ser perseguido por monstros que não deveriam existir. Ninguém a
sua volta percebe ou acredita nele e ainda se descobrir filho de um DEUS, isso
sem falar que único amigo passou o ano mentindo pra você?
Temos ainda a
existência de um acampamento de verão onde semi-deuses são treinados para
missões, onde passam por situações adversas e aguardam o reconhecimento de sua
paternidade para então receberem “A Missão”, aquilo que os fará reconhecidos
como dignos aos olhos de seus pais divinos.
Se isso tudo não
bastasse, ser envolvido em intrigas olímpicas, acusado de roubo de
símbolos de poder, viajar ao submundo, desafiar O Deus Supremo, conhecer
o verdadeiro pai, ser enganado pelo Deus da Guerra, ser traído por pessoas que
considerava amigas, aliar-se a inimigos naturais e ainda sobreviver ao fim do
verão.
O melhor do livro é
o fato do autor mesclar as figuras mitológicas com o cotidiano à perfeição. Por
exemplo, as Parcas, Senhoras do destino da humanidade, transformadas em três
velhas sentadas em um balanço tricotando. Medusa, transformadas em vendedora de
estátuas de jardim e muitos outros somados no decorrer da história.
Enfim, um livro
digno dos “Doze trabalhos de Hércules”.
Resenha de Rossana
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