sábado, 26 de maio de 2012

O Ladrão de Raios (Percy Jackson e os Olimpianos)

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Título:            O LADRÃO DE RAIO (Percy Jackson e os Olimpianos)
Autor:             Rick Riodan
Editora:          Intrinseca
N° Páginas:   400
ISBN:             978-85-98078-39-7
Gênero:         Literatura Fantástica - Fantasia

O AUTOR

Rick Riodan, americano, nascido em 1964, leciona inglês e história em escolas públicas e particulares.

A OBRA

O ladrão de Raios, primeiro livro da série, já nos mostra que o autor tem muito a acrescentar na popularização da leitura dos clássicos.
Com um humor irreverente e humanizando as Divindades Olímpicas, temos uma obra que atrai pela inteligência e criatividade.
Quem poderia imaginar que a mitologia clássica pudesse ser tão acessível aos jovens?
Percy parece o típico garoto problema, disléxico e com déficit de atenção, só entra em encrencas que acabam em sua expulsão dos colégios por onde passou, mais precisamente, 6 nos últimos 6 anos.
No decorrer da historia descobrimos que ele é filho de um dos “Três Grandes” Deuses do Olimpo e por isso é perseguido e ameaçado por monstros.
Vemos então o conflito entre a “Realidade” na qual foi criado, sem monstros ou seres mágicos e a “Verdade”, sua origem semi-divina e mitológica.
Podemos fazer aqui um paralelo com Harry Potter, ou seja, os “humanos mortais” ou “trouxas” arranjam explicações muitas vezes absurdas para justificar fatos com envolvimento de monstros ou magia.
Imagine então, para um adolescente ser perseguido por monstros que não deveriam existir. Ninguém a sua volta percebe ou acredita nele e ainda se descobrir filho de um DEUS, isso sem falar que único amigo passou o ano mentindo pra você?
Temos ainda a existência de um acampamento de verão onde semi-deuses são treinados para missões, onde passam por situações adversas e aguardam o reconhecimento de sua paternidade para então receberem “A Missão”, aquilo que os fará reconhecidos como dignos aos olhos de seus pais divinos.
Se isso tudo não bastasse, ser envolvido em intrigas olímpicas, acusado de  roubo de símbolos de poder, viajar ao submundo, desafiar  O Deus Supremo, conhecer o verdadeiro pai, ser enganado pelo Deus da Guerra, ser traído por pessoas que considerava amigas, aliar-se a inimigos naturais e ainda sobreviver ao fim do verão.
O melhor do livro é o fato do autor mesclar as figuras mitológicas com o cotidiano à perfeição. Por exemplo, as Parcas, Senhoras do destino da humanidade, transformadas em três velhas sentadas em um balanço tricotando. Medusa, transformadas em vendedora de estátuas de jardim e muitos outros somados no decorrer da história.
Enfim, um livro digno dos “Doze trabalhos de Hércules”.

Rossana
Resenha de Rossana

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